Questão de Ternura & Prática - Louise Allen

em 5 de fevereiro de 2016

Título: Questão de Ternura & Prática
Autora: Louise Allen
Editora: Harlequim
Número de Páginas:
ISBN:

Questão de Prática: Meg fugiu para se casar, e assim livrou - se das regras rígidas de seu pai, um reverendo. Ao enviuvar, tudo o que ela mais desejava era voltar a viver com as irmãs. Porém, não dispunha de recursos para pagar uma passagem de navio. Ao encontrar o major Brandon inconsciente no porto de Bordeaux, aproveitou a chance para fingir ser sua esposa e embarcar com ele para a Inglaterra. Meg havia conseguido o que queria, porém precisava ser tão mandona? E irresistível também? O tempo passado em guerras pesava na alma de Brandon, de modo que ela não teria serventia como marido. Mas poderia aproveitar Meg como sua empregada! E, é claro, dar-lhe acesso ao seu quarto de patrão...Questão de Ternura: A inocente Laurel Vernon passou a viver um terrível pesadelo ao ser seuestrada e leiloada em um dos bórdeis mais famosos de Londres. apenas a lembrança do investigador Patrick Jago lhe dá forças para suportar tamanha provação. Apesar de tê-lo conhecido por poucos dias, ele a fez se sentir protegida e apaixonada. Porém, quando laurel vê Patrick entre os clientes do prostíbulo, fica sem saber se ele viera salvá-la ou apenas satisfazer seus desejos luxuriosos. Somente há uma certeza: Patrick irá arrematá-la!
Este é o primeiro livro da trilogia das irmãs Shelley (que eu ainda não terminei de ler :/ ). Os livros são daqueles que você, não precisa ler em ordem, pois cada um conta a história de uma das irmãs. Mas, vamos a resenha?

Eu adoro o gênero: romances históricos, mas o que me deixa com mais raiva e ao mesmo tempo aliviada, é que a mulher conquistou o seu espaço merecido. Pois lá no século XIV, as mulheres não tinham o direito de pensar e se tornarem livres, eram vistas apenas como para serem companheiras dos maridos em eventos e para ter filhos, nada mais. E neste livro temos uma visão bem clara desse cenário.

Meg, morava com seu pais e suas duas irmãs. Ela tinha uma namorado, que claro o pai não aprovava a relação, onde já se viu uma moça namorar com um rapaz, sem a permissão do pai? O pai da Meg, era um reverendo, que com a morte da esposa criava as filhas com mão de ferro, ele tinha esse comportamento, porque ele fora traído pela esposa, e tentava descontar nas filhas. Para você ter uma ideia as meninas nem podiam conversar entre si, muito menos ler - porque elas não precisam ter cultura-, ou seja elas não poderiam fazer nada que proporcionasse uma alegrias para as moças. Assim, todas as moças encontram uma maneira de fugir.
Meg, não aguentando mais a opressão em casa foge, com seu namorado. Eles se casam, mas não dura muito, pois o rapaz morre. Viúva, sozinha e sem dinheiro, Meg se junta ao seu amigo médico, o ajudando a cuidar dos feridos da guerra, mas com o fim da mesma, Meg tem de voltar pra casa, e decide voltar de navio.
Mas no navio, um homem quase morre afogado, se não fosse por Meg. Ele nada mais é que o Major Brandon. Enquanto o homem está inconsciente, Meg diz a todos que é a sua esposa, ela inventa esta mentira para que ela consiga terminar a viagem no navio, mas assim que Brandon acorda, ele decide manter a mentira da moça, e depois que desembarcam ele ainda faz uma proposta, para que ela trabalhe em sua casa. Com a proximidade dos dois no navio e posteriormente na casa, ondas de atração fluem dos dois.
Ambos os personagens, são atormentados por seus passados conturbados. Será que juntos encontrariam a redenção?

Este é mais um romance de banca, se preparem que vai vir uma leva de resenhas deste formato. Assim, como já disse na resenha de Amor maior que tudo, a fonte é de bom tamanho, e as folhas amareladas, com um tamanho muito prático.

Eu adorei a trama, ela te instiga, mas também fiquei muito indignada. Eu tenho a consciência de que os costumes daquela época eram daquela maneira, mas mesmo assim, eu não deixo de ficar indignada com aqueles costumes, da maneira de como eles tratavam as mulheres, como um nada, que os homens só a tinham para o prazer. Mas a mocinha deste romance, além de sofrer todas essas injúrias, ainda apanhava - como os escravos, de chicotadas nas costas- porque ela protegia suas irmãs e buscava ler, e isso naquela época era muito errado.
Gostei dos personagens da trama e mais ainda da escrita da autora.

Agora vou fazer um breve comentário sobre Questão de Ternura, ele é um conto de um dos personagens que nos são apresentados na "história principal". Vamos acompanhar Patrick Jago, que é um investigador a salvar a jovem Laurel Vernon ( e não, ela não é uma das irmãs Shelley), que foi vendida a um bordel e agora será arrematada por um dos homens presentes no leilão.
Na realidade este é um conto com aproximadamente umas vinte páginas (acho que nem dá, tudo isso), mas que eu não vou falar muito porque, ao meu ver a sinopse já revela bastante, então seu eu falar mais nem será necessária a leitura.

Ainda não li os demais volumes da trilogia, o motivo? Simples, vão chegando outros livros aqui, e ele sempre vai ficando, por isso, estou determinada a não comprar livros até agosto. Espero conseguir.


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